sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Primeiro sonho.




Eu não sabia qual era o sofrimento que passava dentro de um coração, então passei a conhecer os que mais entendem do assunto, os seres humanos, ele vieram, andavam... Olhavam... E falavam... E me convenceram de que muita coisa estava errada; E que muita coisa não parecia exatamente fazer sentido, então eu saí do meu mundinho, parei de criticar, parei de reparar e de falar de mais... Passei a observar as situações e entendi...
O quanto nos magoamos com nós mesmo e o quanto nos fazem sofrer, o quanto nos magoam, o quanto ficamos sentidos com uma mentira, ou que seja com qualquer ato de falsidade, mais até agora... Este era o meu eu trancado em um lugar perdido, de pessoas iguais, rostos iguais... Sentimos iguais...
Era eu caminhando na imensidão das tristezas, e por mais que eu tentasse sorrir minhas alegrias já não me ajudavam a senti-las, era uma condição, uma condenação entre a alma e o coração, ou coração e mente... Ou mente e carne; Mas a verdade é que nos acostumamos a viver nas mentiras do dia, é por isso que as pessoas a dizem de forma tão natural que confundimos esperança com destino... Sem perspectiva de prosperar.
O fado que carregamos e sentimos é nada mais nada menos que a felicidade inconsciente, perdida em alguma lugar da cabeça, estampando um rostinho tristonho tentando acreditar na realidade... O homem! Não sabe o que deseja e busca machucar os corações alheios, andando em uma corda bamba tomando noção de tudo, passando por cima de todos por medo apenas de cair e jamais se levantar, esmorecendo as nas pedras do abismo.
Nosso ser se perde dentro de uma caixinha de inquietações... No final sobram apenas as nossas tristezas, novas ou velhas, por alguém que não nem se quer conhecemos...


 HB.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Meu ultimo suspiro.



Quando percebi já estava daquele jeito novamente, sorria de suas palavras, gostava de ouvir sua voz, me sentia tão bem quando te amava.
Ainda lembro dos teus olhos negros e ainda diziam que não os dava para vê-los, mas eu os via... Enxergava o brilho dentro de sua graça. Ah! Minha querida, tão doce e ainda sim tinha seu próprio charme um encantador jeito de olhar... E eu não sabia como te fazer feliz mais tentei; Até o meu ultimo suspiro, até o ultimo instante ver o teu melhor sorriso, consegui ao menos uma ultima vez sentir seus cabelos em minhas mãos, que antes foram longos e hoje se fazem curtos talvez pela rebeldia de sua simpatia.
Me sentia tão bem quando te amava, minha princesinha negro ouro, meu cantinho de alegria, minha felicidade era continuar andando, seguindo você pelo lado certo da rua, abraçando-a forte e se lembrando de todas as vezes que perdi meu sono sonhando com o nosso amor.
E mesmo que a fúria tome conta de nossos rumos, ainda sim, a lembro, ainda sim a imagino, tão bela, tão única e essa é uma de minhas poucas importâncias, e foi durante um período de tempo curto que a conheci, que a senti, que a beijei, que eu vi de verdade, e pude, amá-la de uma forma intensa, com um único medo, perdê-la.
Ingrata vida, que a tirou dos meus braços, e não deixa-me mais abraçá-la, porém entenda, busque-me no lugar onde apenas você consegue me encontrar, trancado novamente dentre meus medos, esperando o teu verdadeiro amor para me libertar.
Dedico a você um pouquinho de minha inspiração, por tantas vezes que disser não escrever para ti. Saiba que me sim, você me inspira, porém com essa tristeza marcada. Acredite que o amor que eu te dei foi real. Quando percebi já te amava e estava daquele jeito, me sentia tão bem quando te amava. Te amo.


HB.