sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Contradições desta guerra desumana!


Basicamente tinha sido um filme de ação revoltantemente embasado com cenas de terror um dia de inúmeras mortes, às quatro da tarde já havia até chovido e mesmo assim os batalhantes estavam em seus postos para assegurar o que a rotina lhe pedia.
Discretamente e com ar bravo cada homem guerreava aquela revolução que não tinha fim. O caos que tomou o coração das pessoas se tornou evidente, o momento não era dos melhores para qualquer tipo de felicidade.
O melhor dos soldados se chamava Pedro tal que nesta passagem matara aproximadamente duzentos homens, era como um robô que destruía vidas. Infelizmente este, não era de ferro e felizmente ele foi ferido, felizmente por que foi após ser acertado que teve uma surpresa em sua jornada. Foi com uma bala frenética vinda de não muito longe, o tiro, nem fora tão aniquiladora, mas foi suficiente forte para levá-lo ao chão e consequentemente para deixá-lo sem combater.
Foi levado a enfermagem as preças por não apresentar condições estáveis de sobrevivência, os tiros continuavam audíveis ao longe. Caracterizavam o fim daquele rapaz que com a testa suada e o desespero visível ainda sim mantinha um semblante leve. De trabalho comprido.
No caminho a única imagem que ele conseguiu formar foi a de um Jasmim branco em meio à podridão daquela guerra desnecessária, enfim chegou à pequena salinha, para a qual ela foi chamada àquele lugar... Era linda como o Jasmim. Vestia branco por conhecidencia também, incalculável como um ser tão esplendido podia estar naquele misero espaço tão horrendo e nojento, um lugar que só via-se sangue e choro abrigava o rosto lindo daquela dama, logo era uma para muitos, e ela desvinculada das suas emoções se acostumou com os feridos, porém foi somente ver Pedro que a moça sentiu algo forte e não sabia se este sentimento era algo bom ou ruim.
No inicio foi como uma sensação de dó constante que tomou conta de seu corpo subindo a espinha dorsal indo até os neurônios os tais que deixava a mulher só ter olhos para ele. Mas quando seus olhares se cruzaram, quando o contato foi feito os dois corpos como um só, formaram-se em um amor admirável, propriamente divido por uma classe, ele soldado quase morto, ela enfermeira condenada a ressuscitar doentes ainda desfalecendo.
Quando a mulher se aproximara da maca o homem agora como um menino que conhecera a felicidade perguntou:

         - Como devo lhe chamar senhorita? E ela simplesmente disse...
         - Se sobreviveres para firmar nosso amor, saberá!

O rapaz devia ser operado as preças, ela tentando o curar para vingar a paixão e ele tentando sobreviver para conhecê-la.
O que não sabia é que o destino seria cruel, mais tarde ali na onde o amor passava longe um pouco desta magia contagiou o coração dos dois.
Um soldado com o destino trilhado a matar suportava toda a dor de minutos antes de deixa a vida. A ironia da vida não recaía sobre ele? Destinado a matar e estava morrendo. A moça com esforço fazia curativos, estancava sangue do buraco onde a bala fora removida, em vão... Tudo em vão, aquele tratamento...
Enquanto estava deitado sentiu o calafrio da espiritual alma ruim que entrou na sala, não via nada mais sabia que a morte tinha vindo a sua procura.
A mulher com sua reação triste vendo que seu mais novo romance estava deixando a vida sentia cada membro, nervo e célula do corpo gritar em coro aquela morte que se aproximava... Olhou fixo nos olhos de Pedro como que se quisera tira-lo daquela imensidão de obscuridade, alguém que deseja algo que jamais irá possuir.
E com um ato de extremo desespero o beija, um sopro da vida em meio à destruição da alma. Um beijo caliente a ponto de ressuscitar até mesmo um defunto desonrado, o corpo dos dois foi tomado por uma leve tontura seguida de um prazer incontestável, de uma sublime força motivadora que durou instantes.
Enfim no ultimo segundo de vida que ainda restava ao rapaz a moça como que com um pedido de desculpas, sussurra no ouvido o nome dela.

         - Podes me chamar de Ana Bele, sim bela, sim anjo...

E um silencio mutuo tomou a sala. Entre eles ali o soldado, o Jasmim, um amor, a tristeza da moça e o sorriso curto nos lábios de Pedro.
Uma lagrima no canto dos olhos de ambos. Uma paixão eterna em meio o final dos mundos. Ele dormiu então, para nunca mais, um adeus como nenhum outro antes imaginável.

~ Halag Braz.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Revolução tecnológica.


E essa fúria nostálgica concentrada no fundo dos meus pensamentos mais sujos. Estão me corroendo por dentro, dando a liberdade de pensar futilidades libidinosas sobre a maldita humanidade que está destruindo cada vez mais com voracidade, todo o planeta.
Seria revoltante ficar parado somente dizendo o que tem que ser feito enquanto ridículos fanáticos pela miséria do povo; Aniquilam milhões e milhões de almas olhando de longe e sorrindo, então me diz o que fazer para mudar essa pavorosa situação que gira em torno do meu corpo, em todo maldito lugar que se olha há alguma representação de imbecilidade da parte das pessoas fazendo com que o universo começasse a regredir a favor da própria ignorância destes. Tais pessoas excepcionais que existiram hoje em dia são controladas por uma máquina e denominam - a sua progenitora, pois, a pátria mãe agora é a revolução científica dos abobados robôs.
Seriamente parece tudo estar perdido quando pensamos dessa forma, mais será que nós queremos mesmos ser controlados por seres criados por nós mesmos que não sejam de carne e osso? É drástico ver o aumento desse magnífico e tão escrupuloso desenvolvimento...
Quando nós deixarmos de viver, pode ser que protótipos que foram conseqüência de uma aberração tecnológica estejam comandando, e então todos tentaram mudar a situação aniquiladora que criaram, ou então que conduza as inovações com precaução, não sei o que estou falando, até mesmo pensando desgraças que jamais vão acontecer. Porém porque não ficar imaginando o futuro do mundo que estamos sujeitos a viver é um possibilidade, doxas e mais doxas para você que gosta de perder tempo lendo textos sem argumentos. (risos)

~ Halag Braz.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aquela tarde como nenhuma outra.


 
Uma bola no chão,
Rodando pião,
Aquela pipa no ar,
E o tempo que não vai voltar.

A terra com água,
O carrinho na mão,
Para brincar de castelo.
E largado ali, o chinelo amarelo.

Tem barro na mão,
Da criança sem dente.
Que sorri de repente.
Daquele tempo inocente.

Ai... Meu amigo eu to falando assim
De umas coisas de mim.
Que é bom relembrar.
Por que o tempo não vai voltar.

Policia e ladrão
Esconde - esconde no escuro,
Trepava no muro,
Era bastante puro...

De repente sonhava...
Na escola estudava...
Traquinagem fazia...
Era feliz e não sabia.

Avião de papel,
Marchinha do “quartel”
Olhava para o céu.
Via a lua de “mel”.

A casa sozinha,
Era completa desarmonia.
Quando o menino saía,
Então, que falta fazia.

Quando olha pra traz,
Vê o que mudou,
O menino chorou
E então percebeu.

Amigos foram embora
No horário da aurora
Que os olhos estão a contemplar
O tempo que não vai voltar.

Um futuro na mão,
Do menino
Que faz seu destino.
E o tempo que não vai voltar.

~HB.

Da série: Sensações?



Descrição básica sobre uma rotina:

O importante é estar bem consigo mesmo a felicidade é consequência disso, estar estabilizado com o seu próprio interior ajuda a equilibrar as coisas externas... Ai as preocupações de segundo plano você acaba encarando como simples desafios que você passa por cima facil! É assim que eu vejo minha vidinha movimentada

~HB