quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aquela tarde como nenhuma outra.


 
Uma bola no chão,
Rodando pião,
Aquela pipa no ar,
E o tempo que não vai voltar.

A terra com água,
O carrinho na mão,
Para brincar de castelo.
E largado ali, o chinelo amarelo.

Tem barro na mão,
Da criança sem dente.
Que sorri de repente.
Daquele tempo inocente.

Ai... Meu amigo eu to falando assim
De umas coisas de mim.
Que é bom relembrar.
Por que o tempo não vai voltar.

Policia e ladrão
Esconde - esconde no escuro,
Trepava no muro,
Era bastante puro...

De repente sonhava...
Na escola estudava...
Traquinagem fazia...
Era feliz e não sabia.

Avião de papel,
Marchinha do “quartel”
Olhava para o céu.
Via a lua de “mel”.

A casa sozinha,
Era completa desarmonia.
Quando o menino saía,
Então, que falta fazia.

Quando olha pra traz,
Vê o que mudou,
O menino chorou
E então percebeu.

Amigos foram embora
No horário da aurora
Que os olhos estão a contemplar
O tempo que não vai voltar.

Um futuro na mão,
Do menino
Que faz seu destino.
E o tempo que não vai voltar.

~HB.

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