sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Jamais deixarás de sorrir por uma dificuldade.


Soprava um vento gelado, que tocava meus ombros descobertos com uma sutileza quase causando dor física em meu corpo, cheguei a imaginar estar sendo tocado pela mão de um demônio sanguinário o qual queria que eu fosse pra o abismo com ele, mais não, aquela sensação que eu sentia era nada mais nada menos do que a adolescência me afligindo.
Logo todo motivo que tinha para conspirar o mal contra mim, eu estava consciente de que poderia aniquilá-los de certa forma. O que causara tamanha tristeza foi aqueles encantadores olhos, aos quais eu já não tenho mais vontade de voltar a ver, pois a saudade é evidente e a vontade de amá-la é grande mais o destino de um homem as vezes é cruel e não girar em torno as minhas alegrias. Queria poder ter um pouco de felicidade dessa vez, não pedi muito apenas o necessário para que meus olhos parassem de chorar com tanta intensidade. Pois bem, neste ultimo ano envelheci, quase dez, o grau de desgaste psicológico e espiritual foi gigantesco o que favoreceu querer desistir de viver, mais nada como sorrir diante de uma dificuldade, nada como dar um voto de confiança a si mesmo e tentar se levantar-se das cinzas.
Se um dia aquela pessoa a qual foi destinado este relato, chegar a ler isso entenderá que sentimentos são como jóias se um dia se quebrarem nunca voltará ao seu estado natural ou estará arrumada e trincada, ou estará cada vez menor. Um erro às vezes não é o fim de um universo, pois sempre a chance de melhorar e voltar a ser alegre como nos tempos passados.

~HB

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