quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aquele pouco de tensão que sobre meu corpo recai.



De olhos fixos na penumbra de uma tarde incerta, bastante sonolento, o guerreiro que vos fala, presenciou algo irremediável mais com uma forma de prevenção o tal fato que agora descrevo:
“Essa agonia que toma conta do meu peito é basicamente a conseqüência dos meus erros, da mesma forma que cheguei a agredir o coração de alguém, este tal feriu friamente o meu.
A pior das dores que pode existir é aquela de sentir o coração batendo e saber que ele não bate por sua vida e sim pela vida de uma pessoa que o arrancou e jurou amá-lo e depois de mentir o esfaqueou.
Conhece aquele triste momento que você passa a borracha sobre o papel rasurado e ele rasga? Pois, é exatamente como está minha vida...
Tentando concertar um erro e sempre dilacerando ainda mais o buraco em minha alma! Sentindo em minha boca o gosto amargo do veneno que me constipou, vivendo sem rumo em um mundo o qual eu já sei meu futuro, continuar vagando só e solitário pelas cinzas de um mundo destruído e governado pela tristeza.
Causando mesmo uma impaciência obvia tão nostálgica ao ponto de me deixar revoltado e com uma vontade absurda de agredir os de mais a meu redor. Tudo por conta de algo que aconteceu lá naquele passado obscuro que pretendo enterrar ainda mais fundo da minha mente e não trazer comigo lembrança nenhuma desta desgraça.
E me vejo agora perplexo, pensativo, duvidoso mais relacionando os fatos e observando melhorias, talvez tudo aconteceu com um intuito... Mostrar a face repugnante do mal que me atormenta às vezes e o melhor de tudo isso, saber como enfrentá-lo.
Minha consciência agora pesada pelos desafios que enfrentei e as soluções que tiveram, só que leve o suficiente para seguir de braço firme sem vontade de olhar o que ficou pelo lado de traz da jornada. ”

~ HB.

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