quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Canção de outrora!



Não se pode medir os pensamentos, não se pode decifrar os sentimentos, não queremos viver só de lamentos, não é digno de amor aquele que desconhece a beleza de uma manhã de outono florescendo.
Diz-me qual o tamanho da imaginação do escritor?
Aquele que fala abertamente é tolo, pois, não diz palavra alguma com sentimento, aquele que possui o sentimento nas palavras mas diz na ocasião errada também faz mal em dizê-las.
Mas o que diz com a convicção de já ter vivido suas palavras, faz delas sábias e poderosas; Não há pior magoa no coração do homem do que a falta de lealdade, a traição é também o destino.
Chore diante a Lua, ela entenderá seu sofrimento, na falta de uma companhia ela lhe brilhará um sorriso.
Diz-me qual o tamanho da imaginação do escritor?
Quando podemos voar, ficamos deitados, quando podemos amar nos escondemos, quando se deve sofrer não queremos e quando sonhamos acabamos acordando dentro de um pesadelo.
Pegadas em uma areia branca, daquela alma calma, que pensava na vida, levam-me para um lugar fantástico que só meus olhos viam...
Pegadas de uma flor do deserto, que percorria o mundo buscando entender o homem e suas infindas formas de dizer eu te amo. Afinal... Diz me?
Qual o tamanho da imaginação do escritor?


HB.

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