quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lamentações de uma noite fantástica.





Hoje a noite se iniciou de forma diferente... Não sabia distinguir tristeza de alegria. No céu brilhava magnífica a Lua e suas companheiras, mas na Terra os homens caminhavam malditos de forma unilateral como monstros grotescos.
E então conheci minha pior forma, um lobo canalha, vestido de cordeiro, um ser humano anfitrião de desgraças se fazendo de vítima; Um ser tão repugnante que desconhece o quanto significa dizer eu te amo; Alguém que machucou, pisou, e agora sente a lâmina da dor, tão fria... Quanto à própria neve, tão doce quanto o pior dos venenos, furarem-lhe o peito, rasgarem-lhe a alma. Nem a punição de sete vidas pode conter, o quanto alguém que se comporta deste modo, e então amaldiçoá-lo.
Levo a diante esta porcaria chamada vida, quanto antes este ser que voz fala tiver o que o coração criar, ou cativar, suportará... Porém tudo é tão intenso que não se pode cessar, somente continuar com a certeza de que em seu interior não há mais alma, não há sentimentos...
O ser humano destrói a quem ama em nome do amor, diz amar em nome da vida e acaba não vivendo por causa do corrompimento destas duas...

HB.

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