quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Antes, na madrugada. Apenas horror.



Um dia diferente dos outros começa a clarear, ninguém consegue imaginar o que está para acontecer, porém, todos temem uma sensação rancorosa que toma conta do corpo. Ao longe se ouve gritos de tristeza, pavor, medo e o principal cenário é a escuridão de uma madrugada sem vida.
Os espíritos tomados pelo mal fazem zombarias, arrastam correntes e sofrem em um inferno pior que aquele de chamas, por que neste não há para onde correr, apenas vivem na terra entre as nuvens e o fogo ardente.
Muitos sentem na noite um temor, sem ver que só o medo é o que faz cada um sofrer ainda mais.  Só o medo de abrir os olhos é o que faz você não continuar, o medo toma seu corpo, o medo é o demônio mais cruel de todas as trevas.
Do portão do lar para a rua criminal o universo é outro, então uma garota inocente o atravessou e saiu para a rua e viu aquele exercito de almas e chorou, chorou de tanto desespero do terror virá a única coisa que enxergou foi os olhos medonhos cheios de fúria que os tais macabros noturnos tinham. Mas não importava nada disso além da vontade que ela tinha de voltar para dentro de casa uma vez que sairá o medo já havia possuído-a, fechou teus olhos sonhando com alguém que viesse salvá-la e então os primeiros raios de sol surgiram eliminando a obscuridão de suas fantasias.
A jovem percebeu que tudo não passava de um sonho. O radio relógio marcava 6h30min. E o bip frenético que constipava teus ouvidos indo como sangue por cada veia de teu corpo fez-la despertar.
E descobrir o quão terrível pode ser uma noite de novembro.

~ Halag Braz

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