sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Série: Livro, primeiro teste!


  Contos de uma princesinha rebelde.

“- Essa decepção que me toma, digamos que é uma sensação revoltante não é de ódio, mais sim inconformismo, não consigo entender as coisas da forma pura como elas devem ser, o coração de um adolescente vive dessa maneira, perdido no mundo da loucura. E é justo continuar magoado pela vida de tal forma a não poder nem mesmo continuar trilhando a tua jornada com um propósito direto?
Bom, esta é uma questão pra outra hora. Agora somente um conto cabe a nós para que dispersemos no doloroso ritmo que a vida traja teus dias. ”

Por volta de 1577, em um vilarejo bastante calmo detalhado ao fundo por arvoredos fantasmagóricos, diziam apenas que todas as estatuas possuíam vida, e que cada vida já tivera sido vivida ali mesmo.
No mais, cada personagem daquele lugar representava o medo... Um medo sangrento, de um passado justificado pela morte, onde até mesmo os seres da noite tais como gatos, corvos e outros animais miseráveis por suas classes e lendas... Temiam morar naquela cidadezinha encabulada por diversos tipos de fatos.

O que mais possui um conto de terror? Fora o cenário falemos então, dos personagens que a mente não condiciona a criar.

Com garras e pele sedosa e grosa, moldado por uma forma bastante robusta e pouco expressiva, possuindo uma forma descomunal para tal ser agonizante, tuas falas sem pronuncias inteligíveis, eram rasgadas por dentes freneticamente devastadores, o pavor daquele ser era visível à qualquer um pois lobos deste porte, não se encontram facilmente.

A dama que teve então, um carisma apresentado como honra da vila, escondia também a fera que dentro de ti guardava. Dócil aos olhos do rei, porém monstruosa sob a luz do luar. Uma fera de fato, porém uma fera em todos os sentidos, fêmea, agressiva, tão moça e ao mesmo tempo tão fera... Este era o medo nos olhos das pessoas, estas lendas corriam aos lábios dos sábios e tilintavam de rancor nos olhos dos animaizinhos os quais não possuía mal algum e que com este monstro se defrontavam.
Mas aquela manhã diferente das demais, como se o destino fosse mudar algo na vida das pessoas que ali moravam; Como se tudo que eles conheciam fosse mudar a partir daquele momento. Ninguém conseguia imaginar o que estava por vir, mas, uma vez que tal sensação fora despertada, nenhum ser conseguiria voltar a ter a mesma calma novamente.

O reino de Florendom, o tal Rei destas estâncias adorava por volta das 7 horas, após o nascer do Sol, caminhar aos campos de orquídea de visco cor de carmim com tons claramente dourado nas pontas. Um lugar tão descomunal que era possível ver os anjos se embelezando com tamanha preciosidade do jardim em questão, era um pouco talvez desnecessário idolatrar tanto a tal parte do castelo mais sim, era digno de tanta formosura.
Todos admiravam a classe da família real, tal por sua generosidade, por sua bondade com cada qual ser que vivia naquele misero vilarejo. As pessoas diziam entre si que os seres daquele castelo tinham sido abençoados com a paz dos deuses, que na alma de cada um vivia a felicidade e alegria de uma vida cheia de amor.
Tecnicamente, tudo esta correto até aqui, logo, este conto é um fato que ilustrativamente descreve uma história encantada. O reino feliz, o vilarejo pequeno e o monstro a solta em noites de tristeza. Mas o que difere está nossa historia das demais que provavelmente você já leu. Será o fato de criarmo-la juntos? Ou o interesse de saber o que está para acontecer?

[...]

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