sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Loucuras puramente completas de verdades!


Esta noite acordei com a fadiga entalada em minha garganta, covarde até mesmo para abrir por completo os olhos, e tentar ver o que ali existia, os sentimentos sabiam e percebiam o cenário em volta mas temia acreditar naquela verdade maluca. Talvez o sono tivesse transformado minha realidade louca em um sonho pleno, o qual eu fazia força para acreditar que era mentira.
Sabia que alguém estava lá por conseguir ver o esboço que ocupava um lugar no banco ao lado da minha cama. E estava por completo em meus aposentos, não me dominava nem ao menos reagia aos meus instintos sorrateiros e preocupados, não reagia nem mesmo à minha impaciência; A pessoa que senti a presença naquele quarto, não tinha medo de mim e por estranho que se parece eu também não possuía rancor nenhum da mesma. O tal corpo que eu via escoado entre os fiscos da escuridão desbravavam minha mente, não me aterrorizavam, mas também me tornavam imprevisível e cheio de decisões a tomar. Eu sei que tudo era tão aquilo mesmo, só que no fim tinha ainda essa pergunta: Será que tem alguém no meu quarto?
A única chance era tomar uma atitude súbita e desesperadora por que querendo ou não eu precisava quebrar aquela monotonia e descobrir se estava acompanhado ou apenas estava louco. Estiquei ferozmente o braço na direção do assento do sofá que ali estava o que eu temia encontrar eu senti, o que eu senti era de fato um corpo humano em minha mão...  Parecia um boneco, pois quando lhe toquei a coxa, não teve reação nenhuma. Mas pode se perceber o susto ao ter sido incomodada, estava ali uma moça, não sei se era bela ou se era real, só sei que estava ali. O gelo do coração suspirou apenas um ah cheio de medo, e tentando confortar, falei que só queria saber se havia alguém no meu quarto.
E tudo morreu ai mesmo nesta passagem, concordei que de fato estava acordado, porém virei ao lado e voltei a dormir. Pela manha o sonho parecia alguma maluquice bizarra, só que no fim tinha essa pergunta: Será que tem alguém no meu quarto?

~ Halag Braz

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