sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Série: Livro, primeiro teste!



4. Forte amizade de incompreensão. (Estamos indo direto à pergunta do começo.)

Agora a fascinante história parece começar a ficar nostálgica cheia de bifurcações pelas quais o leitor não entende como vai terminar mais ansiosamente espera lendo atentamente. Se eu fosse perverso escreveria fim aqui mesmo e tudo não passaria de uma porcaria. Bom, mais imagino que isso na verdade tem tudo pra ser inovador, tudo pra ser uma grande fabula a qual propiciona a revolução dentre suas expectativas.

Os seres humanos são movidos por sentimentos, por mais lúcidos que estejam, ou até mesmo sóbrios os sentimentos são evidentes e então cada qual com a sua forma de sentir dentro desta ficção são movidos pela ganância. Qual o poder do dinheiro na sua vida? Algumas moedas de ouro resultariam em algo importante?

Todos os tipos de homens com pedaço de pau na mão, pedras, catanas, adagas, lanças com fogo, arma no geral, obviamente medievais por causa da época narrada. Estavam em um constante frenesi atrás do perverso destruidor das flores do rei. Amiga Clara liderando o bando por volta do cair da noite naquele mesmo dia, o dia em que Cristina completava 18 anos e receberia da amiga um presente inquietante, o dia em que a Lua grande sublimava o céu escuro, o mesmo dia em que o cheiro de morte contaminava a atmosfera do reino de Florendom.
Foram movidos pelas propostas que haviam recebido a quem conseguisse capturar a fera, pois foram transformados pela magia do dinheiro. Foram sem a intenção de voltar com suas próprias vidas ou suas mãos manchadas de sangue ardente.
A procura era intensa, todos apavorados de medo, porém cheios de ódios e vontade de matar, nada era mais como cristais belos, e sim como repugnantes feridas horrendas.
[...]

A pele rasgava, as unhas cresciam, o pelo já não havia o que tinha eram marcas de um monstro pavoroso, teus braços enormes, um focinho horrível era o que eles viam, todos estavam diante de uma transformação animalesca, de fato um acidente da natureza sem culpa de suas atitudes, mas com certeza uma maldição que estava destinada a matar, a ser rude, a ser monstro em toda Lua grande.
O perigo e a dor borbulhavam por suas veias, tuas presas loucas como um demônio causavam medo em qualquer pessoa, a forma que aquilo tomou era grande, possuía uma alma maléfica e um espírito renegado. Muito impressionante mais sem dúvida medonho. O incrível foi a destemida atitude de amiga Clara ao defrontar com a fera, a moça disposta a matar e vingar o desastre causado; Com sua espada e honrando a guerreira que era afinal, sua família tinha uma linhagem de amazonas bravamente desinibidas tal qual característica que proporcionava o desejo de vencer àquela pessoa.
Os olhos manterão um contato incontestável por cerca de segundos, o transpirar do suor frio pelo corpo da garota definia a bravura que existia naquele corpo, o mal que tanto era movido por uma maldição também se destacava nos olhos do grande lobo em sua frente. Cada um em seu posto, os dois seres defronte com tuas armas, uma movida por garras e sede de sangue a outra empunhava a espada de Florendom que o Rei cedeu para que a fera fosse morta. A batalha foi intensa naquela noite, uma guerra que parecia só poder ser lutada por ambas às pessoas que ali estavam. Regenerados a cada segundo pela vontade de saírem vitoriosas.
Quando menos se imaginava o corpo de ambos, estavam desfalecidos pelo grau da batalha, amiga Clara suspirava sua fúria e o monstro tornava a contra atacar; Era o início de um fim... Um fim pavoroso, o qual eu não gostaria de relatar.

Quando os primórdios de Sol começaram a raiar e o novo dia tomava conta da escuridão que flamejava fogo e ódio. A guerreira com um só golpe conseguiu acertar o lado mais humano naquele ser pavoroso, o lado esquerdo que por incrível que pareça, batia dentro um coração impulsivo e triste por todo mal que cometera.

A maldição estava quebrada, amiga Clara simplesmente cansada se virou e foi embora e ouviu uma voz calma e aveludada com um som pacifico e terno, como se quem lhe dirigia a fala fosse alguém da família a voz conhecida sussurrou um leve: Obrigado a tudo... Minha eterna amiga.

[...]

Soou como um choque bem mesmo no teu cérebro, e não tinha forças para se virar não queria acreditar no que acabara de ouvir, sentia que o destino terminara de destruir o que mais havia de doce naquele reino, Cristina era o monstro, mais a outra forçava a acreditar que aquilo era um sonho do qual ela iria despertar logo, pois, o dia já estava para nascer. Cristina sua irmã, fora vitima da incompreensão do mundo, vitima da maldição dos homens. Por que nada é como queremos, por que naquele momento ela não poderia estar do seu lado para consagrar a vitória pela morte do monstro? Infelizmente este monstro era a princesinha, a outra não quis mais viver então decidiu tira a própria vida.
Tua tentativa de suicídio foi impedida, com um ultimo olhar da rebelde ali estirada que tinha cravada em teu peito e brutalmente fincada entre as pedras, a espada do reino a qual pertencia, a justiça foi feita e a maldição quebrada, o sacrifício não foi intenção mais o sentimento vigorou naquele lugar. A amizade eternizada nas lagrimas de duas amigas que sofreram tanto e no fim se solidificou com uma morte. O reino estava a salvo novamente, porém, a uma vida foi o preço para que o mundo se tornasse equilibrado novamente.

[...]

Tanta tristeza para voltar ao começo da história, vai responder francamente a primeira pergunta de tudo o que foi contado? Então entenda...

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