sábado, 21 de abril de 2012

Certo ou errado?



Abandonei, deixei de lado, fiz com que as coisas que julgo sem importância sumissem, talvez algumas conquistas merecedoras foram-se por si só, sem motivo algum em específico. Só se foram...
Eu mudei, não estou mais alienado talvez tenha crescido; mais como? Para quem?
Em que? Em algo que sei que ainda vou descobrir, mas então só o tempo há de responder por mim...
Vários amores, alguns vícios, outros nem tão amáveis ou, no entanto pouco viciantes. Eu... Não sou mais o mesmo e não seria errado dizer que esqueci a tudo, que vi! Abri a mão e deixei que as flores caíssem que os pássaros voassem e agora abri os olhos...
Se sinto falta? Por que deveria? Sou desprezível! Até que ponto...? A ideia não é abandonar, mas sim entender o diferente e deixar o inapropriado, conhecer o doce sabor de uma manhã após a amnésia criativa da desilusão. Solitário? Quem não fora um dia...
Mas espero. O destino, ainda há de me trazer o que de fato mereço, enquanto não acontece, vou esquecendo figuras, deixando palavras, ouvindo novos sons e crescendo de forma constantemente diferente para encontrar o que preciso e as formas que mais gosto de possuir, para ter só o que preciso, de novo, um dia... Tão escuro quanto à noite é a minha mente em dias de criatividade!


HB.

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