segunda-feira, 9 de abril de 2012

Eu olho, mais posso não ver. Eu vejo, mais talvez não queira olhar.


Um pouquinho sobre eu. Duvido das coisas, não temo o futuro, e acho que o destino e a morte são os mesmos. Nós vivemos completamente malucos com as nossas próprias perguntas, sabemos que o futuro é algo que não conhecemos mais sabemos que ele um dia chega, a morte também, não sabemos quando será a nossa, mais sabemos que um dia chega. Tenho sonhos, como vivo dentro dos livros e das histórias, eu já não consigo identificar o que é sonho e o que é realidade, afinal qual o sentido de verdade, já que estamos sujeitos a mentira a todo instante, para imaginarmos o primeiro fisco de verdadeiro, devemos retroceder o nosso pensamento ao nada absoluto.
Mais como imaginar algo que não existe, eu pelo menos não consigo desenvolver um espaço no meu cérebro que consiga, imaginar um vácuo por completo, sem matéria, sem corpo físico, e de fato chegar ao nada absoluto, porém o que é verdade?
Quando o homem em toda a história de vida, ele menti. Talvez tudo que conhecemos não passe de uma pura ilusão, ou não.
Sabemos que sonhamos, mais o sonho é algo do nosso interior, é algo que nossa cabeça faz com que nós acreditemos, realmente estávamos dormindo? Ou agora estamos sonhando com uma vida, e daqui a pouco iremos acordar de um sonho que não se pode explicar a realidade.
Acho que essa minha fissura pelo improvável me fez acreditar em vida após a morte, iremos deitar e dormir, e sonhar, outra realidade criativa, outro mundo paralelo. O qual não conhecemos, ou conhecemos e não sabemos, talvez possamos já não existir, ou estamos dormindo constantemente, sonhando instintivamente. Chegará um momento em que a mente confunde você com real e imaginário, você pode escolher em ficar no país das maravilhas ou descobrir a verdade, sair do seu frenesi paranóica e enxergar o real. Mais o que é real?


HB.

Nenhum comentário:

Postar um comentário