segunda-feira, 9 de abril de 2012

Romances de esquina;


A busca por dois olhares tão íntimos que se encontravam de forma tão caridosa um com o outro enfim terminou, pois ali naquela esquina a qual todos passavam, e um alvoroço de pessoas, volumosamente se dava naquela quina de rua. Sem perceber os despercebidos pela humanidade estavam estaticamente defrontados naquele lugar.
E é interessante o que todos pensaram, pois não conseguiram imaginar o verdadeiro sentido, daquele oi. Que se entregaram, de forma tão peculiar, de uma forma misteriosa e aceitável, o romance talvez existisse, mais quem de nós, pobres sofredores... Iríamos adivinhar que se amavam; Já que apenas eles se contataram, a frenética conquista se passou de forma rápida, ou eles mesmos não quiseram dar mais detalhes do teu rico e glorioso amor; Tenho por mim que de fato não era nada certo, mais o próprio incerto, sim, contaria muito às pessoas que nem mesmo imaginamos viver.
Que há então nessa doce loucura fantasiada pela nossa mente criativa, que se passou logo ali naquela esquina, desbotada e despercebida pelo povo que ao menos não dava importância a ninguém. Mais eu que estava vindo em direção a ela, olhando por traz de seus ombros, quando ele estava encantado e pode sorrir-te. É claro que aquilo era evidente, ou nem todas as pessoas enxergam o que não precisa, ou fazem força para se tornarem cego na mais pura realidade.
Aqueles jovens se amam, de mais, de uma forma tão louca, tão boa, mais ali... Naquela esquina, ali... Fora apenas um oi, medíocre e discreto, menos fantasiado que a inocência de ambos os cidadãos que ali passavam. Trágico te ver agora sem ela, talvez o amor que tanto teve, fugiu assim como o vento, ou como o meu pensamento, que não consegue vê-los lá naquele lugar. Tão ali, e eu não contemplo mais...


HB.

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