segunda-feira, 9 de abril de 2012

Já parou para imaginar como as coisas simplesmente acontecem?


O destino é uma coisa tão linda e tão obvia, o destino é como se fosse uma armadilha que estamos constantemente construindo ele, tentando dar uma cara nova na nossa linha de raciocínio perfeito, mais no final descobrimos que assim como a morte, uma hora ou outra tudo acontece, as coisas se encaixam, as coisas fluem e então somos surpreendidos pelo destino.
O maior exemplo disso é o trecho que irei narrar agora, imagine então, você, destinado a encontrar sua amada que está na saída da escola, e você se adianta exatos cinco minutos no tempo que você costuma usar como referencia para encontrá-la, e como num passe de mágica o ônibus da cidade a qual você está situado, passa adiantado cerca de três minutos do horário normal, você se depara com ele, mais não imagina que este, por estar três minutos adiantado deixou de pegar um passageiro em determinado ponto, e assim seguiu viagem; Até parar no próximo ponto, sua finalidade era pega-lo e ir até o local onde se encontraria com sua amada, mais um certo advogado que estava com pressa mudou seus planos e foi cruzar exatamente o viaduto o qual o ônibus passa, e você não imaginaria que este advogado teria um caso ainda maior dali a uma hora que nada mais seria que um acidente o qual acontecerá com o ônibus que você acabara de pegar, o motorista de ambos os veículos não são relevantes mais você simplesmente decidiu descer um ponto antes para poder comprar algumas coisinhas que iriam agradar a sua querida companhia logo mais...
Continuou seguindo viajem a pé, porem com um decréscimo em seu trajeto. Pois já não estava em algum automóvel, a questão que se segue é que a dona da floricultura que você acabara de parar estava atrasada para seu expediente e não pode abrir a loja no momento em que esperava estar aberta; O que aconteceu é que você já não pode mais tornar o charme possível, e então segue para a tal escola e avista sua querida do outro lado da rua, e espera que ela atravesse, mais é surpreendido por um acidente o qual envolve um ônibus um carro e uma garota.
Este ônibus se adiantara três minutos para passar naquele determinado ponto, pois tivera deixado para trás um passageiro em um determinado ponto, e o carro estava com a razão mais o seu motorista estava adiantado e também passara crucialmente naquela rua a qual sofrera um acidente trágico. O que você deve está se perguntando é se este caso seria delimitado para o tal advogado, pois ele tinha a razão e tinha também uma morte em suas mãos. O ônibus desligou a traseira e empurrou o carro que se chocou na parte lateral, e acabou acertando Julie Anny, esta por sua vez não estava atrasada, nem muito menos adiantada, saíra de sua escola no horário exato ao meio dia e meio. E você sem flores, sem agrado, adiantado, cinco minutos, pode ver atentamente a tudo que aconteceu naquele lugar. Trágico não?
Seria errado dizer que se você não estivesse se adiantado cinco minutos, e o motorista do ônibus não tivesse deixado um passageiro e tivesse adiantado o tempo da corrida em três minutos, e o advogado tivera saído de casa para o trabalho no seu horário habitual, não tinha acontecido acidente nenhum com uma pessoa inocente? Talvez sim, você não precisaria presenciar a morte de quem tanto amava. Mais poderia ficar com a duvida na cabeça até quando nós continuaremos tentando driblar o destino, e mudar as sentenças, ou até mesmo a morte. Talvez a morte seja o próprio destino, pois ambos sabem das nossas coisas, das nossas mortes. Da nossa vida. E as coisas simplesmente acontecem.

HB.

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