sábado, 21 de janeiro de 2012

O dia é 21.

A noite gelada toca minha pele, que sensação é essa que me faz ficar completamente vidrado como o som de uma bala na escuridão, cada passo meu na noite que me atormenta é como se um monstro interior me segurasse e me fizesse temer a própria vida que lega desgraçadamente. Meu futuro depende de sorrisos os quais eu não conseguirei encontrar facilmente, já que uma vez a felicidade que eu tinha foi levada assim com o tempo... Agora eu desabafo as minhas magoas no peito da noite, sozinho e calado no canto onde só eu consigo me encontrar. Minha coragem está renegada, quem sou eu para continuar caminhando; Em qual mundo devo viver e quais ordens devo seguir. Este mundo sedento de orgulho e ganância fez com que todos os seus ideais fossem engolidos pela modernização da mediocridade do homem, tão racional, mais tão estúpido, a ponto de esquecer suas virtudes, a ponto de deixar o bom sentimento pelo próximo de lado.
Até onde será que vai a meta desses patifes, quem sou eu pra dizer o que os poderosos chefões devem fazer, mais o pior é que não quero contestar suas escolhas só queria que eles enxergassem o quanto sofre uma pessoa quando esta mesma é tratada como lixo ou como peças de um jogo que eu particularmente não vejo graça. Digo em claras palavras o que o governo pretende fazer com a vida de cada um.
Sozinho na minha escuridão, caminho confiante, não sorridente, por que o sorriso já ficou largado em alguma esquino triste como isso tudo, como o redor das coisas, o sorriso deixou de ser lindo e no lugar dele, só a lagrima agora aparece para que todos possam ver o que é dor...
Talvez o ser humano não consiga ter pena, e a minha dor será ignorada também, a questão é será que não podemos abrir os olhos e deixarmos de sermos tão hipócritas conosco mesmo? Tradicional atitude da humanidade, passa por cima sem olhar a quem.
E ainda clamam por misericórdia das forças divinas. Espero que todos se arrependam no ultimo dia, pois segundo os ditos bíblicos aí será tarde de mais. Atenciosamente, apenas mais um renegado da multidão.  

HB.

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