quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Traços de uma meia noite fria.


As paredes do meu quarto são monótonas e sem graça nem as imagens que enxergava nelas antigamente já não me afloram. E tem essa luz estridente no meio do teto não é o Sol, mas também não tem como ficar olhando para ela constantemente...
Não estou com sono, sentado na cama, com um caderno e nele um lápis, tudo sobre o travesseiro que supostamente está no me colo.
Assim como o lençol que é florido, de um laranja cor de fim de tarde de outono também é o cobertor, azul surrado pelo tempo cheio de velas de barco içadas, e aqui pertinho um livro, desloque a observação deste esse livro.  Apenas o quarto tem um silencio terno e como nas paredes, também já não tem graça nenhum este lugar.
Na minha cabeça passam duas coisas, a primeira e mais importante é um nome, “a resposta de uma pergunta que eu não conheço” e uma pessoa. A segunda coisa, é, quantas pessoas no universo estão paradas no quarto sentados na cama escrevendo futilidades e pensando em uma paixão.  

HB.

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