terça-feira, 13 de novembro de 2012

Mão de Obra.




Nós somos escravos da nossa própria vida.
Eis que possui olhos, e não se enxerga.
Eis que possui boca e não se fala.
Eis que este possui ouvidos e não se ouve.
Eis que possui um cérebro e jamais pensou.
Ser hipócrita e ridículo, o homem...
Oh homem... Que é que deferências tu de um animal?
Para querer então se dize melhor animal?
Salve a tua pátria amada com teu peito
diante a arma que explode em seu tambor!
Eis aqui um derradeiro imbecil,
vida de agonia a todo varonil!
Olha a tua volta o prado que retumba,
Seja idolatrado a todo o redentor.
Fala-se de direitos e onde se deixa o valor?
Queremos caminhar e não se pode o fazer.
Quero plantar algo para um dia poder colher.
Escravo da rotina, não se tem outra opção.
Tem dinheiro, compra-se tudo e não tem vida.
Tem-se o emprego e não o faz...
Tem-se avião e não se voa...
Tem-se o navio e não navega...
Tem-se a roupa e não a usa...
Tem-se a TV e não a vê...
Tem-se o casamento e não o amor...
Que a de valer àquele que é cego de perspectiva?
Tem-se tudo e não se tem nada...
Vivendo em ilusão, de algo que não acontece!
Acreditando em um futuro inalcançável...
Aceitando a toda obra com uma ferramenta animada.
Creio eu, que não se muda...
O que dentro de ti esta...
Seja crítico e pensante
Para sua vida almejar...
E que não se torne uma fácil e manipulável
Mão de obra barata e desqualificada.

HB.

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