E o canto do marinheiro
se profana no balançar
de suas ondas amaldiçoadas;
levadas e embaralhando sua mente;
por um simples gole de conhaque,
O mar agora é seu amor,
e todos o odeiam por ser um mestre saqueador
A melancolia em seu olhar
é desprezível e não se pode acreditar;
se profana no balançar
de suas ondas amaldiçoadas;
levadas e embaralhando sua mente;
por um simples gole de conhaque,
O mar agora é seu amor,
e todos o odeiam por ser um mestre saqueador
A melancolia em seu olhar
é desprezível e não se pode acreditar;
O canto do marinheiro soa,
agudo e desafinado.
Como o canto de sereias
que atribulam sua imaginação;
Dentro do seu navio que vaga
à imensidão deste inferno azul
de águas que quebram
como trovões desesperados!
A alma que ali perambula
é uma alma que já se foi
depois de um grande amor
que o tirou da solidão
Levando em sua mala
a dor de uma traição!
Ó marinheiro sozinho...
Ó mar que o acompanha...
agudo e desafinado.
Como o canto de sereias
que atribulam sua imaginação;
Dentro do seu navio que vaga
à imensidão deste inferno azul
de águas que quebram
como trovões desesperados!
A alma que ali perambula
é uma alma que já se foi
depois de um grande amor
que o tirou da solidão
Levando em sua mala
a dor de uma traição!
Ó marinheiro sozinho...
Ó mar que o acompanha...
Triste somos nós
pois o queremos aqui de volta
Já que não os podemos ter
ouve-se ao longe o canto triste
de um marinheiro solto
dentre teus próprios sonhos
Sonhando em um dia encontrar
o porto de seus milagres
para que seu canto possa cessar
e a tua alma em paz deitar!
pois o queremos aqui de volta
Já que não os podemos ter
ouve-se ao longe o canto triste
de um marinheiro solto
dentre teus próprios sonhos
Sonhando em um dia encontrar
o porto de seus milagres
para que seu canto possa cessar
e a tua alma em paz deitar!
Ó homem que navega ardente
dentre um gole de conhaque
vela astuta do seu mastro
líder só e mui valente
peregrinando os setes mares
em busca da redenção
esta que jamais encontrará
pois agora chora pelas mãos
dentre um gole de conhaque
vela astuta do seu mastro
líder só e mui valente
peregrinando os setes mares
em busca da redenção
esta que jamais encontrará
pois agora chora pelas mãos
Ó peito doente que ama...
Ó a mar que o acompanha...
Leve esse canto longe
para que não mais choremos
Leve esse canto longe
para que não mais o encontraremos
Ó a mar que o acompanha...
Leve esse canto longe
para que não mais choremos
Leve esse canto longe
para que não mais o encontraremos
E o canto do marinheiro soa
tão frio e solitário
velando por sua morte
em um barco profanado
velando por sua morte
Em um coração arrebentado!
tão frio e solitário
velando por sua morte
em um barco profanado
velando por sua morte
Em um coração arrebentado!
HB.
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