sábado, 12 de março de 2011

Historia que não se devem ser esquecidas.

Eles eram muitos e todos os temiam viviam no lugar mais escuro de todo o reinado não era aceitos pela população, os aldeões viam eles como monstros do inferno... Cachorros sanguinários que só queriam um pouco de sangue para que sua eternidade não fosse em vão e o seu legado não deixasse de se vigorar, agora já se passaram mil anos e todos pensaram que eles haviam sumidos e tudo não se passava de uma lenda de uma cidadezinha que agora fora esquecida.
Mais todos estes chamados de monstros, apenas esperavam à hora certa para poder atacar novamente e tudo que eles queriam era destruir o pescoço de cada homem que naquela região morava, na sombra da meia noite eles surgiam e ataques massacrantes faziam, e todos novamente passaram a temer os vampiros que um dia foram esquecidos. Hoje a discórdia vigora naquele lugar não se sabe qual o motivo de tanto ódio por eles mais se sabe de uma coisa não querem assassinos maiores, pois eles já vindos de muitas épocas eram os primeiros no topo da cadeia alimentar e seus desejos eram mantidos com o único vinho mais doce sangue fresco que corre nas veias de cada ser repugnante que vive os humanos.
Hoje os tempos são outros trouxemos de nossos medos os monstros que judiaram de nossa infância e agora sobre voam para achar o alvo mais fácil, nada é capaz de deter tamanha fúria mais um homem depois de perder tudo e não mais temer mal algum, com seu braço forte e seu peito rasgado pela dor do tempo resolveu aniquilar a cada um que surgir a sua frente.
Tinha em seu poder uma destas bestas e flechas afiadas e seu machado que tivera sido forjado nos tempos de guerreiros, ele não olhava aquilo que o atravessava mais sentia o frio sombrio quando uma alma caminhava ao seu lado, ele sabia cada movimento dos vampiros porque já caminhava entres os vivos com um morto sem coração.
Eram tiros na cabeça e machadadas nos pescoços fazendo cair a cada ser maléfico que contra opunha a ele parece até que conseguia ver a maldição em seus olhos de pura raiva, e sentir o seu coração pulsante apenas por ódio que um dia parou de bater e passou a sofrer.
Agora eles já não eram muitos mais ainda que em minoria eram fortes e o viajante estava fraco temia morrer aos poucos e sentindo que não conseguiu acabar com todos. Mais bravamente ele lutou por ainda mais cinco meses, e só restou o alfa do ninho, o lorde dos vampiros o primeiro de todos eles.
O viajante viu uma disputa valida entre a vingança e a solidão a qual fazia naquele exato momento o lorde já bastante vazio até mesmo por ter perdido todos e o velho por estar muito cansado de viver, batalharam friamente sem medir esforços e com muita garra visando depois daquilo trazer uma nova vida, seja ela escura ou cheia de flores...
Então na hora que o sino da igreja soou a ultima badalada das doze horas o velho gritou e o vampiro suspirou a faca de prata gelada que atravessou o coração do lorde das trevas foi de certa forma a mesma ardente mordida no pescoço do velho. Os dois que viveram sem rumo apenas esperando o dia em que fossem morrer morreram como irmãos, juntos, desgostosos de tudo e rabugentos com sigo mesmo. Só que como toda historia de terror a um fim feliz o bravo viajante pode deixar essa vida com um sorriso leve... Mais um sorriso também calmo no rosto sabendo que o vilarejo o reconheceria e a lenda agora que iria profanar seria a de que um homem fiel a sua pequena cidade um dia os salvo de um mal ainda maior. E tudo que ele receberia era o que falto em sua vida desesperada um simples gesto de gratidão um obrigado do fundo do coração.

~HB

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