domingo, 20 de março de 2011

Seu nome era Marcos.



Aquele velho um dia me parou olhou no fundo dos meus olhos, e com a alma de uma pessoa doce sem nem menos uma má intenção em sua mente pegou a minha mão... Falou-me coisas da vida, desde preconceitos, até mesmo regras de sobrevivência. Eu sabia que nada podia fazer, pois aquele livro que eu lia não se compara nenhum pouco com a pagina da historia daquele homem.
Seu nome era Marcos, e eu, ninguém que ainda mereça ser nomeado. Era tarde da noite nós parados ali naquele ponto conversando, eu o entendendo os outros nos criticando porque tantos não param para ver a beleza que existe no lugar que na maioria das vezes é tristeza.
Aquele homem sonhava, sonhava com o dia em que o homem iria deixar de ser ganancioso e tudo ia ser como a plenitude do desenho que ele deixou em uma folha de papel, um pássaro, uma flor, uma alegria de um andante.
Eu queria poder ficar ali para falar mais sobre a vida só que meu tempo era pouco e ele junto com seus amigos teriam que ficar se ao menos ele pudesse saber que até hoje eu guardo o desenho...
Se ele ao menos soubesse que eu penso em mudar o mundo, fazer dele um lugar melhor pra ele, para nós. Mais no outro dia ele já terá ido embora nem se lembrara do garoto que lhe ofereceu um voto de confiança e pelo menos alguns minutos ele foi visto como alguém importante.
Mais tarde naquela folha só ficaram as lembranças de um andante da vida.

~HB.

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